Não poderia deixar de escrever umas poucas linhas sobre o impacto que o último capítulo da novela Avenida Brasil causou em mim.
A algoz era, na verdade, a grande vítima, mais uma entre tantas que existem espalhadas no mundo, crianças-vítimas que cresceram marcadas pela dor, e que causam dor, em retorno.
Adriana Esteves foi esplendorosa e me arrebatou com seu enorme talento de quem queria perdoar, mas não sabia como; de quem queria expressar um pouco do amor tímido que existia em seu peito, o amor de quem tentava amar.
Tenho certeza que ela concorrerá ao prêmio de melhor atriz e estarei lá, votando nela, como aliás aconteceu este ano.
Nos melhores do ano do Faustão, pela 1ª vez na vida votei nos atores que mexeram com minha emoção mais profunda, cujos personagens me ensinaram a ser um ser humano melhor.
Farei isso mais uma vez porque, em março passado, pela 1ª vez desde que comecei a minha trajetória como escritora e palestrante há 10 anos atrás, ganhei meus primeiros prêmios pelos meus trabalhos: uma medalha de honra ao mérito e um diploma.
Ver valorizados os trabalhos que faço com tanto amor mexeu comigo. Percebi então que eu também preciso valorizar o trabalho de quem me ajuda a crescer, de quem me ensina que o dinheiro ganho só é digno quando se faz algo com amor, e por amor.
Que fique registrado aqui o meu apreço e amor por Adriana Esteves, pelo belíssimo trabalho que tocou a minha alma, fez rolar lágrimas pelo meu rosto e reforçou minha esperança de que é possível haver transformação e regeneração nas almas aparentemente perdidas.
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