Pimpilim e Pedrinho caminhavam de volta para casa, vindos do armazém do Sr. Raimundo.
Diferentemente dos outros dias, Pedrinho estava calado, distante, refletindo sobre algo que Pimpilim não conseguia captar. Ele bem conhecia Pedrinho e sabia que algo importante rondava a mente do seu amigo. Foi então que decidiu averiguar o que estava acontecendo.
- Você está quieto demais hoje...
Pedrinho sorriu e, pela primeira vez desde o começo da caminhada, parecia ter retornado da sua viagem.
- Vi numa revista na loja do Sr. Raimundo uma reportagem sobre a Madre Teresa de Calcutá. Você já tinha ouvido sobre ela?
- Sim, eu já li sobre ela. Uma grande mulher, nobre, uma alma generosa, altruísta...
- Sim, eu já li sobre ela. Uma grande mulher, nobre, uma alma generosa, altruísta...
Pimpilim calou-se repentinamente, pois uma emoção invadiu o seu coração. Pedrinho aproveitou então para saber mais sobre ela, pois intuía que o que quer que Pimpilim falasse sobre aquela grande mulher certamente iria acrescentar muito em sua vida.
- Sabe Pedrinho, Madre Teresa amava demais as pessoas, tinha total devoção por elas. E o seu amor genuíno a fez se voltar inteiramente às pessoas pobres, aos excluídos e marginalizados, aos invisíveis, aquelas pessoas que ninguém desejava sequer enxergar, pois elas incomodavam. Ela tinha como missão acolher estas pessoas, curar suas feridas, dar a elas não só o que comer, um abrigo, mas principalmente amor. Você sabia que, segundo o pensador Kavett Roberts, ao redor do mundo existem cerca de três bilhões de pessoas que vão dormir famintas, mas um número ainda maior, quatro bilhões, são famintas de vários sentimentos, inclusive de amor?
Pedrinho olhou tão intensamente para o seu amigo e Pimpilim logo entendeu que o seu amiguinho não conseguia alcançar o que aquilo queria dizer.
- Pimpilim, que amor é esse que você fala? É o amor homem-mulher?
- Não, meu querido amigo. Este é apenas um tipo de amor. Falo sobre o amor fraternal, universal, o amor que ultrapassa as fronteiras do corpo e aparência, aquele amor que vem da alma. Este amor não tem forma ou cor, nem religião, nem classe social. Ama-se por devoção ao próximo, ama-se por ser este o caminho a ser seguido. É o amor que vem de Deus... Quem descobre este amor é com certeza um enviado genuíno de Deus. Ou talvez seja melhor dizer: quem vive este amor está em total comunhão com Deus.
- Você acha que muitas pessoas sabem amar deste jeito?
- Ainda não, meu amigo, mas somos otimistas, não somos? Um dia, qualquer dia ainda teremos a oportunidade de ver muitas Madres Teresas espalhadas pelo mundo para nos ensinar não só o que é o verdadeiro amor, mas para nos falar também sobre compaixão.
- Não, meu querido amigo. Este é apenas um tipo de amor. Falo sobre o amor fraternal, universal, o amor que ultrapassa as fronteiras do corpo e aparência, aquele amor que vem da alma. Este amor não tem forma ou cor, nem religião, nem classe social. Ama-se por devoção ao próximo, ama-se por ser este o caminho a ser seguido. É o amor que vem de Deus... Quem descobre este amor é com certeza um enviado genuíno de Deus. Ou talvez seja melhor dizer: quem vive este amor está em total comunhão com Deus.
- Você acha que muitas pessoas sabem amar deste jeito?
- Ainda não, meu amigo, mas somos otimistas, não somos? Um dia, qualquer dia ainda teremos a oportunidade de ver muitas Madres Teresas espalhadas pelo mundo para nos ensinar não só o que é o verdadeiro amor, mas para nos falar também sobre compaixão.
Um silêncio profundo se apossou dos dois amigos. De um lado seguia Pimpilim meditando sobre os milagres da vida, tendo ao seu lado o seu pequeno discípulo. Aliás, Pimpilim sabia que ele mesmo era um, assim como todos nós.
Graça Hupsel – http://www.ghupsel.blogspot.com/
BREVE MAIS UMA HISTÓRIA DE PIMPILIM E PEDRINHO.
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